terça-feira, 1 de outubro de 2013

Pelo fim das candidaturas de líderes religiosos para cargos políticos ou públicos


Nos últimos anos no Brasil, temos assistido a 
verdadeiras ameaças aos direitos civis.

Uma bancada, com clara intenção de instaurar uma teocracia no País, vem sorrateiramente se infiltrando em todas as instâncias de poder, municipal, estadual e federal, sugerindo projetos de lei que são verdadeiros ataques à laicidade do Estado brasileiro, pressionando e colocando o restante do legislativo numa posição de refém de seus princípios religiosos e dogmáticos.

Tem sido uma luta desigual, pois os mesmos candidatos sendo também líderes religiosos, contam com palanque contínuo em suas próprias congregações. Além disso, fica difícil para o Estado garantir a transparência da origem do dinheiro arrecadado para suas campanhas.

Vimos por meio dessa, exigir de nosso Congresso uma mudança urgente na legislação eleitoral do País nos moldes da legislação mexicana, que proíbe ministros de cultos religiosos de se associarem com fins políticos, assim como realizar proselitismo a favor ou contra candidato, partido ou qualquer associação politica. Aqueles líderes religiosos que desejam se candidatar no México devem se desligar formal, material e definitivamente de seus ministérios religiosos em um prazo de 5 anos da data das eleições, ou em um prazo de 3 anos para a aceitação de vaga em cargos públicos, e pensamos que esse prazo seria o suficiente para que se garanta a autonomia do candidato em relação à sua congregação religiosa.


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