segunda-feira, 8 de julho de 2013

QUEM MATA MAIS?

Político corrupto ou Bandido de rua?

Esta é uma equação que não parece ser fácil de resolver.
Mas eu acredito firmemente que o desvio de verbas, a apropriação indébita do dinheiro público para uso pessoal, o enriquecimento ilícito com o dinheiro do povo, etc. são, sem sombra de dúvida, um verdadeiro genocídio que deveria ser julgado em tribunais internacionais e sujeitos as penas cabíveis.
E isto se aplicaria a qualquer partido político, no Brasil ou em qualquer País do mundo.
Não existe justificativa suficiente para explicar o uso indevido de dinheiro que deveria ser utilizado em saúde, ensino, infra-estrutura, qualidade de vida e em muitos Países, inclusive o Brasil, o direito básico a “comida”, a nutrição a manutenção da vida.
Um bandido de rua pode disparar sua metralhadora e matar até centenas de pessoas. Um traficante incentivar e desencadear vários assassinos fissurados pela droga. 
Mas um político corrupto mata milhões, quando deixa faltar, com seu roubo, alimento, medicação, ensino, dignidade e autoestima que levam quantidades incalculáveis de pessoas à morte, ao uso de drogas, e até ao comercio das mesmas. Sem contar com aquele sentimento essencial que é esperança e projeção de futuro.
Estas pessoas, mas ignoradas pelos corruptos, acabam sendo deixadas ao sabor dos acontecimentos e frágeis o suficiente para perecerem, ou buscarem alternativas que sigam o exemplo de seus mandatários, em que vale tudo desde que cada um se “safe”. 
E se fala que cada povo tem o político que merece. Eu modificaria para que cada povo tem o político que, por ignorância e falta de conhecimento, acaba aceitando e acreditando.
Existe uma equação muito simples que por ser tão simples parece carecer de importância. Se eu tenho uma pessoa com um milhão nas mãos, vou ter o consumo de um quilo de feijão por semana. Se eu tiver um milhão de pessoas com mil na mão, vou ter o consumo de toneladas de feijão e todos vão comer e a economia vai girar.
Mas quem pensa nisto? Quem se preocupa em saber como está o outro? E como é que alguém consegue dormir sabendo que sua boa vida está custando milhões de outras vidas? 
Só consegue dormir quem se engana pensando que é esperto e que só esta pegando um poucadinho de onde tem tanto. Mas o “tanto” vira muito pouco se distribuído para todos. E se nem for distribuído então, vira nada.
Mas este texto não tem o objetivo de desencantar quem sonha, e sim despertar a reflexão, o questionamento, de coração aberto e sem pré-conceitos, a respeito de como podemos ajudar, o que podemos fazer e que atitudes adotar.
Eu e Meu Medo

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